Dimas Marques
Editor-chefe
Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

“Pássaros da espécie galo-de-campina apreendidos de contrabandistas em São Paulo foram libertados nesta semana em Maranguape, na Grande Fortaleza. Os 65 pássaros são da fauna nordestina e foram capturados por armadilhas para animais silvestres, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e levados a outros estados em condições precárias.
As solturas, apesar de revestidas de muita alegria, podem não ser bem sucedidas. Os animais devem ser capazes de se defender de predadores e se alimentar, de apresentar todo seu comportamento natural. Eles também têm de ser soltos em seus hábitats de origem e, quando não for possível identificar exatamente a região de onde veio o bicho, a área deve ser similar e com capacidade de fornecer alimentos e tudo que ele precisa. Deve-se também tomar cuidado para não criar uma superpopulação da espécie para que outras não sejam prejudicadas.







