“Diversos pássaros silvestres da fauna brasileira foram apreendidos após a Polícia Militar Ambiental de Lins encontrar, na vicinal SP 300 – que liga o bairro rural Botafogo a Cafelândia – dois adultos e dois menores, com evidências de que praticavam caça ilegal.
Eles estavam com um papa-capim, canário da terra verdadeiro, duas gaiolas e um alçapão. Abordados, eles não tinham autorização legal para serem proprietários dos pássaros e, em vistoria na casa dos adultos, mais cinco aves silvestres foram encontradas.” – texto da matéria “Pássaros silvestres em cativeiro são apreendidos em Cafelândia”, publicada em 18 de janeiro de 2015 pelo site do Jornal da Cidade (Bauru – SP)
Enquanto o poder público não investir pesado em um programa de sensibilização e conscientização da população contra o hábito de manter animais silvestres em cativeiro, o tráfico de fauna e a caça/captura continuarão a existir. E adultos continuarão a transmitir para adolescentes e crianças tais valores. Algumas ONGs até fazem algum trabalho para desestimular o costume, mas não há uma grande escala para que se promova uma mudança social em escala.
Cabe ao poder público investir em campanhas publicitárias, projetos em sua rede de ensino, promover pautas para a imprensa, workshops para jornalistas e publicitários e em uma infinidade de ações possíveis. E tudo isso não pode ser promovido em um curto espaço de tempo e desaparecer, pois mudanças de cultura e hábitos acontecem nos médio e longo prazos – mas são efetivas.
Infelizmente, o poder público ainda considera que o combate ao tráfico de fauna deve passar quase que exclusivamente pela sua vertente repressiva (polícia e órgãos de fiscalização). Enquanto houver comprador, haverá traficante sustentando a retirada dos estimados 38 milhões de animais silvestres da natureza brasileira todos os anos (dado de 2001 da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestre – Renctas).
– Leia a matéria completa do Jornal da Cidade