…em quem compra animais silvestres e depois se arrepende.
“Muitos cidadãos querem ter um animal de estimação, como um papagaio, mas não procuram ter informações. Um papagaio dura 70 anos. Aí a pessoa vai lá, pega o pássaro e acha que vai criar por apenas cinco ou seis anos”.
Márcio Alves, diretor de proteção dos ecossistemas da Fatma (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina), na matéria “Parque Estadual do Rio Vermelho é refúgio de animais abandonados e doados” publicada em 27 de junho de 2015 pelo site Notícia do Dia (SC)
O Parque do Rio Vermelho. em Florianópolis (SC), recebe, todos os meses, entre 300 e 400 novos animais – a grande maioria é de papagaios-verdadeiros.
Se você ou algum conhecido se conscientizou que lugar de animal silvestre não é em gaiola, poleiro ou jaula, ou ainda se o bicho está causando transtornos, é importante saber que você pode entregá-lo às autoridades sem ser punido.
Está no parágrafo 5º do artigo 24 do no Decreto nº 6.154, de 2008:
“No caso de guarda de espécime silvestre, deve a autoridade competente deixar de aplicar as sanções previstas neste Decreto, quando o agente espontaneamente entregar os animais ao órgão ambiental competente.”
NUNCA solte o animal silvestre que vive em cativeiro. Seja em parques das cidades, unidades de conservação ou matas, JAMAIS liberte o bicho.
O animal, depois de uma temporada em cativeiro, pode não estar preparado fisicamente para a vida livre (musculatura atrofiada, desnutrição, doenças, etc.) e incapacitado para buscar seu alimento ou abrigo adequado.
Outro problema é a introdução de animais em ecossistemas onde sua espécie não existe. Além de ter problemas para encontrar alimentos adequados à sua dieta, esse bicho poderá causar um desequilíbrio no novo ambiente, já que pode não ter predadores e também concorrer com indivíduos de outra espécie.
Existe ainda a possibilidade de o local ser frequentado por caçadores ou traficantes de fauna.