Por Dimas Marques
Editor do Fauna News
dimasmarques@faunanews.com.br
22 de setembro, domingo:
“Um filhotinho fêmea de um Leão Baio foi encontrado morto, ás margens da Rodovia SC-114, próximo ao município de Painel, na manhã deste último domingo (22).
Um casal de São Joaquim que se deslocava até lages avistaram o animalzinho estirado na rodovia e pararam na tentativa de salvá-lo, mas já era tarde, ele já tinha perdido a vida atropelado. A suspeita é de ele tenha morrido já durante a noite.” – texto da matéria “Cena triste: Filhote de Leão Baio é atropelado entre São Joaquim e Lages”, publicado em 23 de setembro de 2019 pelo site São Joaquim Online
No sul do Brasil, onças-pardas são conhecidas como leões-baio.
23 de setembro, segunda-feira:
“Policiais Militares Ambientais de Dourados receberam informação, de que na rodovia MS 376, a cerca de 200 metros do trevo com a rodovia BR 163, a aproximadamente 2,5 km do Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a aproximadamente a 1 km do presídio, haveria uma onça-parda adulta, que teria sido atropelada.
A PMA foi ao local hoje (23) pela manhã e verificou que o animal havia sido atropelado pela madrugada e já estava morto. Havia uma grande laceração em um lado do corpo da onça, indicando que ela fora arrastada pelo veículo. Os policiais recolheram o animal, um macho adulto, que poderá ser taxidermizado para uso em atividades de Educação Ambiental.” – texto da matéria “Polícia Militar Ambiental de Dourados recolhe onça-parda adulta atropelada na rodovia MS 376 nas proximidades do presídio”, publicado em 23 de setembro de 2019 pelo site do jornal Dia Dia
Estimativa da Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas indica que 475 milhões de animais silvestres são atropelados todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras. Desse total, 1% é de vertebrados de grande porte, como onças-pardas, lobos-guarás, onças-pintadas, antas e capivaras.
É importante salientar que, apesar de os animais maiores serem os menos atropelados, a população deles também é menor – o que, proporcionalmente, pode significar em um impacto maior para as espécies. Piora o fato de que muitas dessas espécies têm baixa taxa reprodutiva, ou seja, têm poucos filhotes, que também demoraram para começar a procriar. Isso significa que a reposição desses animais para os ecossistemas é bastante lenta.
Essa situação pode tornar-se ainda mais crítica quando envolver animais de espécies ameaçadas de extinção.
– Saiba mais sobre as onças-pardas
– Leia a matéria completa do São Joaquim Online
– Leia a matéria completa do Dia Dia