Dimas Marques
Editor-chefe
Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.


Vale lembrar que cerca de 15 animais morrem atropelados a cada segundo nas estradas e rodovias do Brasil. Do total de vítimas, 90% são pequenos vertebrados, como sapos, cobras e pequenas aves, 9% são de vertebrados de médio porte, como gambás, lebres e macacos, e 1% é de vertebrados de grande porte, como onças-pardas, lobos-guarás, onças-pintadas, antas e capivaras. No cotidiano da maioria dos brasileiros, apenas esse 1% chama a atenção, principalmente porque são as espécies desse grupo que viram notícia na imprensa.
Desenvolvido pela Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, o funcionamento do Sistema Urubu é simples: basta o interessado baixar o aplicativo e, ao encontrar algum animal silvestre morto por atropelamento (não interessam domésticos com cães e gatos ou de produção, como cavalos, bois e galinhas, por exemplo), ele deve ser fotografado. Os dados (a imagem e a posição georreferenciada que é obtida automaticamente pelo GPS) são então enviados para o CBEE assim que houver sinal de internet disponível.







