Vítima do tráfico, papagaio-de-cara-roxa mantém população estável no Paraná

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
27 de junho de 2013
“Nos dias 24, 25 e 26 de maio, a SPVS promoveu a 11ª edição do censo do papagaio-de-cara-roxa para contabilizar a população de indivíduos da espécie nos estados do Paraná e São Paulo.

 Papagaios-de-cara-roxa são cobiçados por traficantes
Foto: Zig Koch


 O censo é organizado desde 2003 no litoral norte do Paraná pela equipe do Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa e, pela primeira vez, incluiu as regiões de Cananéia, Ilha Comprida e Ilha do Cardoso, no litoral de São Paulo. A ave está ameaçada de extinção e sua reduzida área de ocorrência limita-se ao litoral sul de São Paulo, litoral do Paraná (onde há a maior concentração de indivíduos) e litoral norte de Santa Catarina.

(…)Este ano, o levantamento contabilizou 6.258 indivíduos. No Paraná, 5.160 papagaios foram registrados.” – trecho do texto “SPVS divulga resultados da 11ª edição do censo do papagaio-de-cara-roxa”, divulgado pela ONG SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental) em 25 de junho de 2013
Foto: Zig Koch
O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), de acordo com a coordenadora do projeto de conservação da espécie Elenise Sipinski, a população da espécie está estável no Paraná. A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) classifica a ave como “vulnerável”. A perda de seu hábitat e sua captura para o comércio ilegal são apontadas como as principais ameaças.

Em 1991 e 1992, estimou-se que havia apenas 2 mil papagaios-de-peito-roxo. Na década anterior, a população da espécie variava entre 3.500 e 4.500 animais.

– Leia a matéria “Censo contabiliza mais de cinco mil papagaios-de-cara-roxa no Paraná”, publicada em 25 de junho de 2013 pelo portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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