Tráfico internacional: o milionário comércio de marfim, chifres de rinocerontes e peles

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
09 de agosto de 2013
“Funcionários da alfândega de Hong Kong confiscaram um carregamento ilegal de marfim, chifres de rinoceronte e pele de leopardos no valor de US$ 5,3 milhões (ou R$ 12,2 milhões), de acordo com a AP. Esta é a segunda grande apreensão de produtos relacionados a espécies ameaçadas em um mês.

 
Marfim, chifres de rinocerontes e peles de leopardos
Foto: AP Photo/Vincent Yu

A ação foi motivada por uma dica de funcionários da alfândega da China continental, as autoridades do porto de Hong Kong confiscaram 1.120 presas de marfim, 13 chifres de rinocerontes e 5 peles de leopardo. O carregamento todo pesava 2.266 quilos, de acordo com Vincent Wong, coordenador da alfândega dos portos.” – texto da matéria “Hong Kong confisca carregamento de marfim e peles de R$ 12,2 milhões”, publicada em 7 de agosto de 2013 pelo portal G1

No carregamento apreendido, estavam as “mercadorias” mais cobiçadas do tráfico internacional de fauna atualmente. E tudo vindo da África, que tem suas populações de elefantes e rinocerontes sendo dizimadas por quadrilhas altamente especializadas, com armamentos pesados e até helicópteros, capazes de enfrentar forças policiais e militares.

“O marfim pode chegar a US$ 2 mil (ou R$ 4,6 mil) por quilo no mercado negro. Uma presa inteira pode valer mais do que US$ 50 mil (ou R$ 115 mil).” – texto do portal G1

Assim como as presas de elefantes são caras, o quilo do chifre de rinoceronte está valendo mais que o quilo do ouro.

Boa parte do marfim vai para a Tailândia, onde existem oficinas especializadas para seu entalhe. Já os chifres de rinocerontes abastecem, principalmente, o Vietnã e a China, onde o pó é usado como parte de remédios (que não tem comprovação científica de eficácia).

A vida selvagem está perdendo a guerra contra a vaidade (marfim) e a ignorância mascarada em medicina tradicional. Estima-se que o comércio ilegal de animais silvestres e suas partes movimente, anualmente, entre 10 e 20 bilhões de dóalres.

– Leia a matéria completa do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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