Tráfico de ovos agora no Amazonas

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
03 de outubro de 2012
“Pesquisadores brasileiros tentam descobrir o impacto que caçadores têm causado na reprodução de aves migratórias que utilizam a Amazônia para construir ninhos e gerar filhotes nas margens do Rio Solimões, nos arredores da Reserva Mamirauá – a 600 km de Manaus (AM).

Invasores têm roubado ovos de espécies aquáticas em praias formadas pelo rio para vendê-los em cidades vizinhas à reserva, como Uarini, por preços que variam de R$ 1 a R$ 2.

Colônia de aves migratórias em praia do rio Solimões
Foto: Divulgação Bianca Bernardon

Segundo os cientistas, a prática pode causar um desequilíbrio no processo de reprodução e nidificação — construção de ninhos — de espécies como a gaivota (Phaetusa simplex), o corta-água (Rynchops niger) e a gaivotinha (Sternula superciliaris).” – texto da matéria “Roubo de ovos pode afetar reprodução de aves no Rio Solimões”, publicada em 30 de setembro de 2012 pelo portal G1

A matéria tem um problema ao não informar para que os ovos são coletados. Se para alimentação ou para o tráfico de animais?

O número de ovos retirados é grande.

‘“Aves migratórias têm colônias reprodutivas protegidas por lei. Entretanto, apenas 33 praias do Solimões, próximas ao Instituto Mamirauá, são protegidas por agentes ambientais voluntários. Em média, cada colônia pode ter até 13 mil ovos apenas de gaivota e outros 4 mil de exemplares de corta-água. Sabemos de casos de pessoas roubaram ao menos mil ovos em um único dia”, explica.’
– texto do G1

O tráfico de ovos está se tornando cada vez mais comum. Na Caatinga, a coleta e venda de ovos de papagaios-verdadeiros é frequente. Esse tipo de crime é extremamente difícil de fiscalizar, tanto pelo fato das colônias de aves serem numerosas e muitas delas estarem fora de áreas protegidas, quanto pela facilidade de esconder e transportar os ovos.

– Leia a matéria completa do G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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