Tráfico de jabutis: agora foi a vez do comprador

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
20 de março de 2013
O Fauna News comentou ontem, 19 de março de 2013, a ação do Ibama que apreendeu 85 com um traficante de animais no Pará (post “Traficante de jabutis: profissional do mercado negro igualado a criador de bicho de estimação”). O sujeito comprava os animais, ainda pequenos, por R$ 8, os criava por algum tempo para revendê-los, já grandes, por R$ 50.  É importante ressaltar que o problema do mercado negro só existe porque tem gente que compra.

“Na manhã desta sexta-feira (15), por volta das 7h, equipes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) apreenderam diversos animais silvestres, mantidos em cativeiro, em duas residências localizadas no bairro da Santa Lúcia.

Jabutis apreendidos em residência: bichos de estimação
Foto: Divlgação Batallhão de Polícia Ambiental


A informação veio através de uma denúncia anônima, que levou os policiais à rua Carteiro José Laurentino Silva, onde numa residência foram apreendidos 57 pássaros e três jabutis, e na outra, cinco pássaros.

Ainda foram resgatados pássaros que estavam na rua citada, de proprietários não encontrados, somando ao todo mais de 70 animais silvestres apreendidos durante a operação.” – texto da matéria “BPA apreende animais silvestres em residências na Santa Lúcia”, publicada em 15 de março de 2013 pelo site Alagoas 24 Horas

Jabutis e tartarugas são bastante comercializados como bichos de estimação e por causa da carne. A redução desse tipo de comércio só ocorrera quando, além da lei ser alterada para haver punições mais severas, o poder público investir em educação ambiental. Conscientizar a população dos problemas de saúde pública (mais de 180 zoonoses possíveis de serem transmitidas de animais silvestres para seres humanos já foram identificadas) e ambientais (extinção de espécies e redução de populações gerando problemas em ecossistemas) é fundamental.

Mas, infelizmente, o tráfico de animais ainda só é combatido (e mal combatido) com fiscalização.

– Leia a matéria completa do Alagoas 24 Horas
– Releia o post do Fauna News “Traficante de jabutis: profissional do mercado negro igualado a criador de bicho de estimação”

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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