Tráfico de animais pelo mundo: no México parecido com o Brasil

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
26 de dezembro de 2012
Assim como acontece no Brasil, em Guadalajara, no México, o tráfico de animais acontece abertamente em feiras e áreas específicas para a compra de determinados animais.“Ter um animal de estimação exótico é uma tendência que continua. Apesar de licenças serem  necessárias para a reprodução e o comércio dessas espécies, há espaços públicos onde prolifera o tráfico de animais. Exemplo é “El Baratillo”, onde os exemplares – para compra na hora ou por encomenda – estão disponíveis para qualquer tamanho de bolso.
Na rua 38 e Payno Manuel, no Setor Libertad, entre observadores e vendedores de tartarugas, está  “Animalandia” ou “Tianguis de los perros”, assim conhecida por ser o cão o animal mais negociado nesse ponto;  um parque,  em área municipal, onde se negociam aves domésticas e de caça.

Também são oferecidos peixes, répteis, aracnídeos e outros vertebrados, embora invertebrados não sejam encontrados, apesar de o “especial” serem os animais exóticos para venda a vista do grande público.” – texto traduzido da matéria “Persiste tráfico de fauna silvestre en ”El Baratillo”, publicada em 23 de dezembro de 2012 pelo site mexicano Informador

A situação no México lembra bastante o que, no Brasil, encontra-se em feiras de rolo. No Norte e Nordeste, principalmente (mas também com frequência no Rio de Janeiro e em São Paulo), essas feiras possuem setores especializados na venda de animais silvestres. As aves, os pequenos répteis e primatas são as principais vítimas desse comércio.

Esse tido de comércio exige duas ações fortes do poder público: fiscalização rotineira para reprimir a ação dos traficantes e educação ambiental para os frequentadores desses locais para ocorrer a redução da demanda.

– Leia a matéria completa do site Informador (em espanhol)

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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