Por Dimas Marques
Editor-chefe
dimasmarques@faunanews.com.br
A PM Ambiental paulista já identificou o homem que anunciava um filhote de macaco-prego no Facebook. Ao oferecer o pequeno primata na rede social, ele afirmava que poderia serrar os dentes do animal para que o comprador não se machucasse em caso de mordida. Policiais estiveram quarta-feira, 24 de junho, na residência do suspeito de tráfico, em Birigui (SP), mas não o localizaram e nem o animal. Eles acreditam que a venda tenha sido efetuada.
O suspeito começou a ser investigado pela Polícia Militar Ambiental a partir de seu anúncio oferecendo o pequeno macaco. Ele seria o responsável pela captura de macacos-prego e os levaria para São Paulo, onde seriam vendidos. Uma ordem de busca e apreensão foi então expedida pela Justiça e a equipe de policiais foi à residência do suspeito tentar encontrar o animal.
Apesar de não terem localizado o suspeito e o macaco, os policiais emitiram multas a partir das evidências que já tinham por meio do anúncio da venda. Ele também responderá criminalmente por manter animais silvestres em cativeiro sem autorização e por maus-tratos.
Outras ações: caça
No mesmo dia, equipes da PM Ambiental cumpriram mandados de busca e apreensão em Cafelândia, também no interior paulista, para averiguarem a ação de caçadores.
Em um imóvel na avenida Manuel Lopes, os policiais apreenderam 17,5 quilos de carne de capivara misturada com carne bovina, um chifre de veado, 27 medicamentos de uso veterinário, dois sacos de veneno, 11 seringas, rede de caça, duas armadilhas, duas fisgas de ferro, três facas e dois rádios comunicadores.
No local, havia um canil com seis cães. Eles estavam feridos, sem água e comida e em um ambiente insalubre. Todos os animais foram recolhidos pelo setor de zoonozes da prefeitura. Uma pessoa foi detida.
Outro mandado foi cumprido em uma casa na rua Pedro Raimundo de Oliveira. Os PMs recolheram cinco quilos de carne de jacaré e de paca, laços artesanais, dois celulares e R$ 462,25, além de duas aves silvestres mantidas em cativeiro. O responsável pelo imóvel também foi detido.
Os dois casos de Cafelândia foram registrados na delegacia da cidade e os suspeitos irão responder pelos crimes em liberdade.
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