Tamanduá ferido resgatado em rodovia cearense é considerado um “presente especial”

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
05 de junho de 2014
“Os moradores de Mulungu aguardam a visita de equipe da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) para acolhimento de um tamanduá-mirim a um abrigo adequado. O espécime da fauna brasileira, considerado em extinção, foi encontrado por um casal na manhã desta segunda-feira, 2, quando cruzava a CE-063, a altura da localidade de Lameirão, a cerca de 7Km do Centro desta cidade do Maciço de Baturité.

Tamanduá-mirim resgatado em rodovia cearense
Foto: Diário do Nordeste


Segundo o radialista Neto Rodrigues, da FM Maior de Baturité, o tamanduá estava ferido. O casal resolveu socorrê-lo e levá-lo a um médico veterinário da cidade. O veterinário se encarregou de ligar para a Semace, já que na região serrana não existe nenhum escritório do órgão ambiental do Governo do Estado e nem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). O tamanduá-mirim chega como um presente especial, às vésperas do Dia Nacional do Meio Ambiente, 5 de junho.”
– texto da matéria “PRESENTE ESPECIAL > Tamanduá-mirim é encontrado em rodovia do Maciço de Baturité”, publicada em 3 de junho de 2014 pelo site do Diário do Nordeste

A causa do ferimento não foi informada. Felizmente, o tamanduá foi retirado da rodovia, evitando seu atropelamento. A população mostrou-se sensível, apesar de arriscar-se ao lidar com um animal silvestre ferido – o que deve ser feito apenas por pessoas capacitadas para não piorar o estado de saúde do bicho e evitar lesões por agressão e riscos de contrair alguma zoonose (doença transmitida por animais a seres humanos).

Para o jornalista que fez o texto, um toque: considerar um animal ferido como presente especial pelo Dia Mundial do Meio Ambiente é um tanto estranho. Que tal comemorar a data salientando a boa ação da população?

– Leia a matéria completa do Diário do Nordeste

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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