Quando o animal apreendido é valioso, dar destino adequado é mais fácil

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
02 de maio de 2013
Uma arara da espécie canindé foi encontrada em um cativeiro em Tanabi (SP) nesta quarta-feira (1º). A ave, que é de uma espécie em extinção, é muito bonita, está bem de saúde e não tem ferimentos.

Arara apreendida em Tanabi
Foto: Divulgação PM Ambiental SP

O animal era mantido irregularmente em uma gaiola. O dono do sítio será investigado pela polícia, que quer saber se ele vende animais silvestres. Por causa da arara, ele foi multado em R$ 5 mil. A arara será levada para um criador autorizado. O dono do sítio negou que seja vendedor de animais.” – texto da matéria “Arara ameaçada de extinção é encontrada em cativeiro em Tanabi’, publicada em 1º de maio de 2013 pelo portal G1

Quando as apreensões envolvem pequenos pássaros (passeriformes), o que representa a maioria dos casos, os policiais enfrentam grandes dificuldades para dar um destino adequado às aves. Diferentemente dos casos envolvendo animais com alto valor no mercado (do tráfico e o legal).

No universo dos criadouros, há uma grande parcela realmente interessada na conservação das aves. Mas também há os que aproveitam a situação para, recebendo a ave apreendida, melhorar seus plantéis, inserindo indivíduos com genética nova, ou até aproveitando o registro do animal para traficar – vende-se a arara apreendida e a substitui por outra capturada na natureza, criando um ciclo. Poucos são os que trabalham pela recuperação e soltura na natureza do exemplar resgatado, já que o processo é caro, demorado, exige muito conhecimento técnico e conta com quase nenhum apoio do poder público.

No Brasil, os criadouros de animais silvestres são divididos em três categorias: científico, conservacionista e comercial (de espécies exóticas e de espécies silvestres). As fraudes e atividades ilegais ocorrem em todas as categorias, já que a fiscalização dessas instituições é ineficiente.

– Leia a matéria completa do portal G1

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Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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