Paraná: unidades de conservação, escolas e comunidades

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
02 de junho de 2014
“O programa Parque Escola capacita nesta quarta-feira (28) cerca de 60 professores do núcleo regional de Assis Chateaubriand, que abrange também os municípios de Jesuítas, Nova Aurora, Formosa do Oeste, Iracema do Oeste, Tupâssi e Brasilândia do Sul. Esses profissionais vão trabalhar a temática ambiental na sala de aula e acompanhar visitas de mais de mil alunos de 6ª e 7ª séries do ensino fundamental à Unidade de Conservação Parque Estadual São Camilo.

Professores sendo capacitados pelo Parque Escola
Foto: Agência de Notícias do Paraná


(…) O Parque Escola é uma parceria, lançada em 2011, entre as secretarias estaduais da Educação e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, que prevê ações educativas nas unidades de conservação de cada região do Estado. Em 2012, o programa atendeu oito unidades de conservação do IAP e cerca de 10 mil alunos de escolas públicas.

O programa também inclui cursos para professores e a comunidade do entorno do parque, como oficinas de artesanato, formação de monitores ambientais voluntários e a sensibilização dos motoristas sobre a importância de respeitar os limites de velocidade, diminuindo os índices de animais silvestres atropelados dentro ou fora da Unidade de Conservação.” – texto da matéria “Programa Parque Escola capacita professores no Oeste do Paraná”, publicada em 28 de maio de 2014 pela Agência de Notícias do Paraná (do governo do Estado)

As unidades de conservação (parques, estações, ecológicas, reservas biológicas, etc) são, em geral, muito mal administradas pelo poder público. União (por meio do ICMBio), Estados e Municípios não investem o suficiente para o gerenciamento e o desenvolvimento das atividades potencialmente possíveis em cada área protegida. A falta de profissionais, de profissionais qualificados e de infraestrutura comprometem as atividades de conservação, que incluem a participação da sociedade.

Ações como a noticiada pelo governo paranaense são necessárias. As unidades de conservação são excelentes fontes de conhecimento, um palco que deve ser ocupado e explorado pela escola, que disseminará as informações, e pela própria comunidade, que passará a valorizar seu patrimônio natural, não caçando, não coletando animais, não desmatando e circulando com seus veículos na região com mais responsabilidade.

Que esse trabalho do governo paranaense seja realmente efetivo e permanente.

– Leia a matéria completa da Agência de Notícias do Paraná

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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