Biólogo e mestre em Gestão e Auditoria Ambiental com ênfase em Educação Ambiental. É analista ambiental do Ibama, sendo ponto focal do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do órgão no RS
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Um dos métodos que tem sido utilizados na Campanha Nacional de Proteção a Fauna é a utilização de questionários semiestruturados – ou seja, com perguntas abertas e fechadas – junto aos professores da rede pública dos municípios que participam da formação para atuação na campanha. Com esses questionários pretende-se verificar quais as concepções, as percepções e os conhecimentos prévios os professores têm com relação ao tráfico de animais e à caça.
A partir das respostas de questionários, é possível conhecer a realidade daqueles que se tornarão participantes/multiplicadores no processo formativo. É possível visualizar as lacunas prévias no sentido de orientar a ação educativa para uma melhor compreensão voltada para a ação dos participantes.
Os questionários recebem um tratamento estatístico para análise de suas respostas, bem como as impressões gerais do que foi respondido. Um dos pontos que chamou a atenção nas respostas foi o conhecimento apenas parcial do que é fauna silvestre, nativa e doméstica. Como então os professores poderão trabalhar esse tema se possuem apenas um conhecimento parcial? Que tipo de formação irão receber os alunos?
É possível decorrer desses resultados que os temas fauna silvestre, tráfico de animais e caça, infelizmente, ainda não são devidamente debatidos e mostrados na formação dos professores da educação básica. Assim, faz-se mais do que necessário uma capacitação para esse público.
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