“O Setor de Fauna (Sefau) da Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Seades) e o Comando Ambiental da Brigada Militar apreenderam hoje (13), em Novo Hamburgo, mais de cem aves de várias espécies silvestres – entre nativas e exóticas – e domésticas. Os animais encontravam-se em um precário depósito em péssimas condições de higiene e expostos a maus-tratos, aprisionados em cerca de 90 gaiolas.
No local, também foram encontrados diversos tipos de armadilhas e demais equipamentos para a captura das aves. Algumas delas, inclusive, tinham anilhas adulteradas. A equipe do Governo do Estado ainda recolheu no local – duas casas desabitadas usadas como depósito – cartões anotados à mão com valores das aves e os nomes de supostos compradores.
De acordo com a análise do chefe do Sefau, João Dotto, a ação de fiscalização identificou que os animais recolhidos aguardavam para serem vendidos de forma ilegal. Também foi verificado indícios de tráfico animal. Os responsáveis pelo crime ambiental não estavam no local, mas de acordo com a informação da vizinhança, era hábito deles frequentar o depósito de forma esporádica, em especial durante as noites. “Este pouco caso no trato com os animais agravou a saúde das aves, sendo que muitas foram achadas feridas”, disse Dotto.” – texto da matéria de divulgação “Secretaria do Ambiente recolhe mais de cem aves que seriam vendidas ilegalmente”, publicada em 13 de janeiro de 2015 no site da Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Melhor do que prender quem vende animais no varejo, como os traficantes de férias, é desarticular quem armazena e distribui os bichos. Identificar os responsáveis pelo depósito para conseguir rastrear toda a quadrilha – chegando inclusive aos responsáveis pela captura e apanha – é essencial.
À Brigada Militar do Rio Grande do Sul: melhor do que tudo isso é fiscalizar as áreas de captura e apanha de animais silvestres para que os bichos não saiam de seus locais de origem. Dessa forma, evita-se o estresse, lesões e mortes, além do poder público economizar com recepção, tratamento e projetos de soltura (quando os tem).
– Leia a matéria completa no site da Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul