Mudanças climáticas e as aves litorâneas brasileiras

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
26 de outubro de 2011
Fala-se muito sobre os efeitos que as mudanças climáticas motivadas pelo aquecimento global terão sobre a vida no planeta. Quem já não leu ou assistiu a documentários mostrando ursos polares com problemas para encontrar o alimento por causa do degelo da região polar do norte. Mas, e no Brasil? Quais as possíveis conseqüências desse fenômeno na fauna local?

Para tentar responder essa pergunta, pesquisadores da ONG Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, financiados pela Fundação O Boticário, analisarão os impactos das mudanças climáticas em aves da Área de Proteção Ambiental de Guaratuba, no município paranaense de mesmo nome, e no entorno da Lagoa do Parado.

Local da pesquisa (à esq). À direita, o bate-bico (acima) e a saracura (abaixo)
Fotos: Divulgação/Ricardo Belmonte Lopes

“Um estudo realizado por pesquisadores do Paraná vai tentar identificar qual será o impacto desta transformação global no cotidiano de pássaros como o bate-bico (Phleocryptes melanopis) e a saracura (Pardirallus nigricans), que vivem em vegetações herbáceas de regiões estuarinas, ambiente de transição da água doce para a água salgada.” – texto da matéria “Pesquisa vai verificar impacto da mudança do clima nas aves do Brasil” publicada em 21 de outubro de 2011 pelo portal G1

De acordo com Bianca Reinec, doutora em Biologia e integrante do projeto “Vulnerabilidade de aves estuarinas à mudança climática”, “um pequeno aumento que seja do nível da água pode afetar a reprodução desses animais. Outro exemplo também previsto para a mudança do clima é o aumento da incidência de vendavais e tempestades que deverão atingir esses ambientes, destruindo ninhos e ovos”.

“Um dos principais objetivos do estudo, que vai começar neste fim de semana, será um censo para identificar quantas espécies de pássaros vivem nestes locais, além de conhecer também quais e quantas são as aves migratórias que dependem deste ambiente para alimentação e reprodução.” – texto da matéria do G1

Com esses dados, a intenção é ter conhecimento para realizar o manejo de animais nesse tipo de localidade bastante afetada com a mudança do clima. Temos de ter em mente que as mudanças climáticas são, basicamente, aceleradas pelas emissões de carbono na atmosfera – principalmente pela queima de combustíveis derivados do petróleo. São os nossos carros, motos, aviões, trens, caminhões e tantos outros veículos os grandes responsáveis por isso.

Lá vamos nós, seres humanos, tentar corrigir o que nós mesmos causamos… Vamos conseguir?

– Leia a matéria do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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