Mais uma apreensão de peles e ossos de tigres. O felino tende a desaparecer

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
10 de janeiro de 2012
Pode parecer repetitivo, mas serve para reforçar o problema. Em 3 de janeiro de 2012, escrevi “Projeto internacional tenta salvar tigres da extinção”, que abordou o lançamento do Projeto Predador pela Interpol e o Banco Mundial. A iniciativa proporcionará capacitação para agências de aplicação de lei ambientais no combate ao comércio ilegal de peças de tigres e outros crimes relacionados às espécies.

O motivo é esse:

“Uma descarada tentativa de contrabandear quatro peles de tigre completas e ossos via correio foi frustrada pela Real Alfândega da Tailândia nesta semana na cidade de Hat Yai.” – texto de divulgação em 5 de janeiro de 2012 pela ONG tailandesa Freeland Foundation, que atua no combate ao tráfico de animais silvestres

Uma das peles apreendidas na Tailândia

Foto: Freeland Foundation

As peles e os ossos foram avaliados em 60 mil dólares (mercado negro). O diretor geral da Real Alfândega da Tailândia, Somchai Poolsawasdi, acredita que a aplicação o aumento da fiscalização nos eixos rodoviários levaram os criminosos a tentar usar o serviço postal.  O contrabando tinha como destino Mae Sai, no norte do país.

No início de 1900, os tigres eram encontrados em toda a Ásia e sua população era de mais de 100 mil animais. As estimativas atuais indicam que menos de 3.200 permanecem em estado selvagem.  A caça ilegal, principalmente para obter sua pele e ossos para uso decorativo ou medicinal, é uma das principais causas do declínio do animal.

De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), a maioria das subespécies dos tigres tem sua população em declínio.

– Leia o texto de divulgação da Freeland Foundation (em inglês)
– Conheça a Freeland Foundation
Releia:
– “Tigres: muito perto da extinção”, publicado em 26 de janeiro de 2011
– “Projeto internacional tenta salvar tigres da extinção”, publicado em 3 de janeiro de 2012

Crânio de tigre apreendido

Foto: Freeland Foundation

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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