
“Uma jaguaratirica morreu depois de ter sido atropelada no fim da manhã desta quarta-feira (25), na MS-040, a 20 quilômetros da Capital. O animal foi recolhido por policiais militares ambientais (PMA), e deve ser empalhada para uso em trabalhos de educação ambiental.
De acordo com a Polícia Ambiental, tem ocorrido um alto índice de atropelamentos de animais silvestres depois da inauguração do asfalto, na MS-040, entre a Capital e Santa Rita do Pardo, no final do ano passado.
O animal foi recolhido por militares de Bataguassu, que se deslocavam para Campo Grande. As condições do animal indicavam que ele teria sido atropelado ainda pela manhã.” – texto da matéria “Jaguatirica morre ao ser atropelada em rodovia do Estado”, publicada em 25 de novembro de 2015 pelo site do jornal Correio do Estado (MS)
Chama a atenção a afirmação da PM Ambiental sobre o aumento dos atropelamentos após o asfaltamento da estrada. Infelizmente, faltou na matéria alguma informação sobre se foi implementada alguma medida para evitar essas mortes (passagens de fauna, cercas, radares, sinalização, campanha de sensibilização dos motoristas, etc.) – infraestrutura que, provavelmente, não foi instalada.
Ou melhor: será que, ao menos, essa infraestrutura foi planejada?
A saber: 475 milhões de animais silvestres são atropelados todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras. O dado é do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas.
– Leia a matéria completa do Correio do Estado
– Saiba mais sobre atropelamentos de animais silvestres