“O Batalhão de Polícia Ambiental fez a apreensão de 200 animais silvestres presos em cativeiros de pelo menos três bairros de Teresina. De acordo com o sargento Geraldo de Oliveira, a maioria dos animais apreendidos são pássaros, mas também foram resgatados dois jabutis e 14 marrecos em um único endereço na avenida Centenário, zona Norte da capital.
"A operação começou de manhã e tem parceria da SEMAR. Estivemos nos bairros Aeroporto, Deus Quer e Renascença e em todos os locais os animais foram recolhidos.
A multa aplicada para o flagrante de animais em cativeiro pode chegar a R$ 500. Segundo o sargento nenhum animal estava ameaçado de extinção e cada endereço recebeu uma multa adequada.
Os animais foram encaminhados para avaliação veterinária e já estão sendo libertos pelos próprios policiais na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). A operação se concentrou nas zonas Norte e Sudeste, mas já foi desencadeada pelo batalhão de Polícia Ambiental no início do mês.” – texto da matéria “Polícia Ambiental faz operação e apreende mais de 200 animais silvestres”, publicada em 21 de fevereiro de 2016 pelo site Cidade Verde
Pode parecer muito, mas 200 animais é pouco. Se os órgãos de fiscalização tiverem vontade, equipes suficientes e locais para enviar os bichos apreendidos, a quantidade pode ser ainda maior.
Essa constatação é triste. Saber que em alguns bairros de Teresina foram apreendidos 200 animais que deveriam estar na natureza cumprindo seu papel ecológico e ter a certeza que muito mais poderia ser retirado do cativeiro.
Mas enquanto o poder público não investir muito em um trabalho permanente (nada de campanhas sazonais) para conscientizar a população dos problemas gerados pelo ato de comprar animais silvestre no mercado negro, não adiantará sair pelos bairros das cidades apreendendo os bichos ilegais.
Sempre haverá gente vendendo enquanto houver gente comprando. O ataque tem de ser contra a demanda.
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