Biólogo e mestre em Gestão e Auditoria Ambiental com ênfase em Educação Ambiental. É analista ambiental do Ibama, sendo ponto focal do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do órgão no RS
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Neste mês de julho, o Fauna News realizou o 1º Seminário da Fauna Brasileira, com diversos temas, como tráfico de animais, caça, atropelamentos em rodovias e saúde pública. Em todos, uma conclusão em comum pôde ser tirada: a importância da educação ambiental de forma a prevenir os danos ambientais.
Dessa maneira, podemos realizar uma educação ambiental voltada à prevenção do tráfico, da caça e da captura de animais silvestres. O trabalho com secretarias municipais, capacitando os agentes dos municípios é importante, pois são esses profissionais que atuam na linha de frente dos conflitos com fauna silvestre e se deparam com as situações de captura e caça. Também são eles que conversam diariamente com as pessoas e podem estar realizando uma ação direta de sensibilização e conscientização junto aos munícipes.
Esses agentes necessitam, contudo, do suporte de entes estaduais e federais. Daí a importância da parceria envolvendo os três níveis da federação. O diálogo entre essas esferas é fundamental, pois em nível federal se dá a coordenação macro das ações e políticas. Em nível estadual se dá um detalhamento de como deve funcionar a política regional, atingindo as especificidades das ações no nível municipal com a política, a legislação e o aparato técnico local da cidade.
Devem estar previstas nas normas e documentos técnicos dos Estados e Municípios como se darão a educação ambiental e a política de proteção à fauna silvestre. Contudo, essas duas vertentes devem estar em constante diálogo no dia-a-dia dos entes. Além disso, as ações educativas de proteção aos animais silvestres demandam a articulação de órgãos de meio ambiente, educação, proteção animal, saúde e segurança. Ou seja, é uma ação interinstitucional e articulada.
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