
Acontece em 29 de novembro, sábado, o Dia Mundial do Tamanduá. Organizado pelas ONGs Instituto Jurumi e o Projeto Tamanduá, com apoio da IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group, a data pretende incentivar a sociedade a realizar ações que incentivem a conservação desses animais e sensibilizar as pessoas sobre os os desafios para a sobrevivência das espécies na natureza.
Apesar de o principal dia ser sábado, os organizadores têm incentivado a realização de ações durante toda a semana (entre 23 e 29 de novembro). ONGs, escolas, faculdades, empresas, prefeituras e, inclusive, pessoas dispostas a atuar individualmente podem contribuir. Basta organizar seu evento, palestra ou ato e informar os organizadores. Qualquer dúvida, entre em contato: aliancatamandua@gmail.com.
Sobre os tamanduás
No Brasil é possível encontrar três das quatro espécies de tamanduás: o tamanduaí (Cyclopes didactylus), o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e o tamanduá-banderia (Myrmecophaga tridactyla). Apenas o tamanduá-mexicana (Tamandua mexicana) não habita o território nacional, ocorrendo do sul do México, passando pela América Central até o noroeste do Peru e noroeste da Venezuela.
Todas as espécies sofrem com o desmatamento e a consequente redução de hábitat, além da caça. Os tamanduataís são bastante capturados para serem criados como bichos de estimação, principalmente na Amazônia, mesmo problema enfrentado pelos tamanduás-mexicanas no sul do México. O tamanduá-bandeira e o tamanduá-mirim sofrem bastante com os atropelamentos em estradas e rodovias.
Dentre as espécies, o tamanduá-banderia é o mais ameaçado, constando como “vulnerável” na lista brasileira de animais em risco de extinção e na classificação da União internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Estima-se que nos últimos 10 anos houve uma perda de cerca de 30% de sua população.
– Saiba mais sobre o Dia Mundial do Tamanduá (site oficial)
– Saiba mais sobre os tamanduás
– Conheça o Projeto Tamanduá
– Conheça o Instituto Jurumi