
…que pobreza e miséria são inimigas da conservação da fauna e de toda a natureza.
“Sim, é cruel. Mas não entendo essa história toda. Tem tantos problemas mais urgentes no Zimbábue, passamos por falta de água, não temos eletricidade, nem emprego… E as pessoas fazem esse barulho todo por um leão?”
Moradora de Harare, no Zimbábue, ao site New Zimbabwe, sobre a repercussão da morte do leão Cecil – caçado em 6 de julho por esporte por um dentista dos EUA. A declaração está na matéria "Pobre e faminto, Zimbábue quer saber por que um leão vale mais que humanos", publicada em 5 de agosto de 2015 no portal Yahoo Notícias
Vale destacar outro trecho da matérai: "Alheio ao leão, o Zimbábue é um dos países mais pobres do mundo. Por lá, nada menos do que 72,3% da população vive abaixo da linha da pobreza, com expectativa de vida de apenas 52,7 anos."
Em regiões onde pessoas vivem na pobreza e miséria, a exploração dos recursos ambientais ocorre de forma caótica e a luta pela sobrevivência dificulta qualquer trabalho de conscientização e conservação da biodiversidade.