Por Dimas Marques
Editor-chefe
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A redução dos atropelamentos de animais silvestres durante a pandemia, em que há restrição na circulação de veículos, não é surpreendente. É até esperada.
O que vale ressaltar é o número: 25%. Afinal, alguém mensurou o quanto chegou essa redução.
“A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) restringiu a mobilidade humana, mesmo que não nos índices ideais, e acabou surtindo efeito no meio ambiente. Houve redução em cerca de 25% no número de animais feridos por atropelamento no Estado.
A estimativa é do médico veterinário e responsável técnico pelo Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Lucas Cazati, com base nos atendimentos feitos no órgão.
A redução foi verificada a partir do fim de março, quando os municípios iniciaram as restrições, como toque de recolher, suspensão do transporte interestadual, fechamento de comércio e, nos casos mais drásticos, lockdown. “Estão sofrendo menos agressão, com menor presença do homem”, disse. Embora não tenha zerado, diz que está relacionado à “exceção do momento que estamos vivendo”.
(…) A preocupação, agora, é com o retorno gradativo e a volta da mobilidade.” – texto da matéria “Restrições da pandemia reduzem em 25% número de animais silvestres atropelados”, publicada em 29 de junho de 2020 pelo portal Campo Grande News
São inúmeras as reportagens mostrando os impactos que a redução das atividades humanas tem causado no planeta. Quem já não leu, ouviu ou assistiu uma matéria sobre menos poluição atmosférica ou o aumento da circulação de animais silvestres em ambientes urbanos?
Pois a diminuição da circulação de veículos terrestres poupou muitas vidas. Tanto de animais silvestres como humanas. Uma pena é saber que voltaremos aos níveis anteriores…