Biólogo e mestre em Gestão e Auditoria Ambiental com ênfase em Educação Ambiental. É analista ambiental do Ibama, sendo ponto focal do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do órgão no RS
educacaoambiental@faunanews.com.br
Iniciamos 2021 com muita esperança e expectativa com relação à vacinação contra o coronavírus. Mas esse otimismo não pode nos fazer baixar a guarda no cumprimento de nossas funções e devemos manter a vigilância no combate ao tráfico de animais silvestres. O aumento do uso de redes sociais nesse período de pandemia foi além da simples comunicação entre as pessoas, mas também para ilícitos como o comércio ilegal de fauna.
As atividades policiais e de fiscalização são consideradas essenciais e não pararam durante a pandemia, havendo muitas apreensões nesse quase um ano. Mesmo antes do advento do coronavírus, já se notava que a fiscalização sozinha é incapaz de conter o tráfico.
Tem voltado à discussão a formulação da chamada Lista Pet e a liberação de determinadas espécies de animais silvestres para o comércio legalizado de bichos de estimação. Sem entrar, nesse momento, no mérito das espécies escolhidas, para uma eficaz aplicação dessa listagem são necessárias ações educativas.
Ou seja, somente um trabalho de educação ambiental voltado ao combate ao tráfico com a participação dos entes de meio ambiente, como fiscalização e saúde, será possível fazer a diferença no combate ao tráfico de animais silvestres.
– Leia outros artigos da coluna EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Observação: as opiniões, informações e dados divulgados
no artigo são de responsabilidade exclusiva de seu(s) autor(es)