O rastreamento da vida selvagem por satélite pode acontecer de duas formas: através do sistema ARGOS e do GPS. Mas o que eles são e como funcionam?
ARGOS, ou Pesquisa Avançada e Satélite de Observação Global, é um programa internacional que tem o objetivo de coletar informações de sensores. Ele tem muitas aplicações; uma delas inclui o monitoramento de animais selvagens.
GPS, ou Sistema de Posicionamento Global, possui uma rede de mais de 20 satélites, que captam e fornecem informações sobre as coordenadas geográficas do que está sendo monitorado.
Os dois sistemas enviam informações sobre a localização dos animais marcados pelos pesquisadores.
O monitoramento desses dados auxilia diretamente no rastreamento das espécies e na tomada de decisões de gerenciamento e conservação da fauna.
Em algumas espécies, como onças e lobos-guarás, o equipamento que emite sinais aos satélites é instalado em uma coleira, que é colocada no animal, permitindo seu monitoramento.
Com o auxílio da tecnologia, é possível viabilizar estratégias para a conservação da vida selvagem, bem como conhecer os seus hábitos e locais de migração de maneira mais rápida.
Mas é importante entender que, sozinhas, as tecnologias não podem consertar o planeta ou salvar a fauna silvestre ameaçada de extinção. É preciso que a humanidade repense seus hábitos e lute pela conservação da biodiversidade. Faça a sua parte e encoraje outras pessoas!