Você não vive sozinho na sua casa. E não estamos falando da sua família ou de bichos de estimação. O seu lar é dividido com pequenos habitantes que, por vezes, você nem percebe: os artrópodes.
É comum olhar para um canto da parede e enxergar uma aranha pequena das pernas finas. Apesar de elas não terem uma fama muito boa, são poucas as aranhas que oferecem algum risco aos seres humanos.
Embora haja o mito de que elas possuem uma peçonha poderosa, as aranhas da família Pholcidae, por exemplo, aquelas que ficam em suas teias com o ventre para cima, não são perigosas para humanos.
Essa família de aracnídeos (Pholcidae) apresenta uma grande diversidade: 1.850 espécies. Também chamadas de aranhas-pernalonga ou aranhas treme-treme, elas são importantes controladoras populacionais.
Apesar do seu tipo de teia acumular bastante poeira, nelas ficam presos muitos insetos, inclusive alguns que podem ser perigosos para os seres humanos como os mosquitos da dengue, zika e chikungunya.
Outra espécie facilmente encontrada em casas pelo Brasil é a Nesticodesrufipes, mais conhecida como aranha-caseira-vermelha devido à coloração de suas pernas.
Essas aranhas vivem em teias irregulares e, apesar de pertencerem à família da famosa viúva-negra, são inofensivas para humanos. A sua picada, na maior parte dos casos, causa apenas desconforto na região.
Essas aranhas têm em comum o fato de serem inofensivas para humanos e perigosas para insetos. Elas são consideradas animais sinantrópicos, ou seja, aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem.
As aranhas são animais muito importantes para o equilíbrio dos ecossistemas e muitas vezes salvam a nossa pele. Agora você já sabe: ao avistar uma aranha, não a mate.
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