POR QUE VALORIZAMOS MAIS ALGUNS ANIMAIS DO QUE OUTROS?

Quando um motorista vê uma cobra na rodovia, usualmente, não considera desviar. 

                                                Mas se o bicho na estrada é um animal de estimação, como um cachorro, a situação pode ser diferente.

Isto está associado ao fato de sentirmos mais empatia pelos animais com quem temos proximidade, como os pets, ou até mesmo pelos mamíferos em geral. Já as cobras, normalmente, são vistas como animais perigosos.

Mas a questão principal é: o que fazer para que outros animais também sejam valorizados? Independentemente de o bicho ser doméstico ou silvestre, alguém deve ser responsabilizado pelo atropelamento.

Em alguns estados do Brasil, já existem leis aprovadas que tornam obrigatória a prestação de socorro ao animal atropelado. Mas é suficiente para a conscientização das pessoas?

A educação ambiental é fundamental também nesses casos. Através dela, a população pode ser informada sobre seus deveres, não apenas com animais domésticos, mas também com a fauna silvestre e os ecossistemas.

Esse é um assunto que deveria ser discutido também nas aulas de formação de condutores, pois envolve a nossa segurança na circulação pelas vias, além da nossa responsabilidade com o meio ambiente.

No Brasil, atualmente, morrem 17 animais silvestres a cada segundo.  A fauna desempenha um papel importante no funcionamento dos ecossistemas, por isso é urgente a sua valorização.

Seja um tamanduá ou uma sucuri, cada espécie possui funções ecológicas essenciais e precisa ser valorizada.  A nossa atenção ao circular na via é fundamental para evitar atropelamentos.

Ao dirigir, independentemente de qual animal encontrar pelo caminho, é fundamental que se tenha uma conduta de direção defensiva para salvar a vida dele e a nossa.

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ADAPTAÇÃO

Leonora Sales e Williany BSouza

IMAGENS

Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS)/ Unsplash/ Tenor/ Thales Rodrigues (A Gazeta)/ PRF/ Prefeitura de Belo Horizonte/ Unsplash/ PMMT/ Projeto Bandeiras e Rodovias/ Unsplash/ Unsplash/ Tenor.

TEXTO

Ingridi Camboim Franceschi