Os desafios da nutrição

da fauna silvestre em cativeiro

Sublinhado rabiscado branco

A manutenção de animais silvestres em cativeiro, sobretudo a alimentação, é um grande desafio para os Centros de Triagem e Reabilitação, cujas funções são manter de forma temporária ou permanente espécimes.

A mudança das estações na natureza provoca variações de temperatura, precipitação e disponibilidade de alimentos. Esses períodos determinam a escassez ou abundância de recursos essenciais para a fauna livre.

Nos Centros de Triagem e Reabilitação, os animais silvestres não são afetados por essas mudanças, isso porque são alimentados diariamente em horários estabelecidos e com dietas equilibradas.

Pesquisas relacionadas a nutrição animal e hábitos alimentares têm sido constantes na busca por dietas equilibradas e nutricionalmente adequadas para as diversas espécies.

Os felinos e as aves de rapina, por exemplo, são alimentados exclusivamente com carne. Ossos, penas, pelos e cartilagens existentes nas presas são essenciais para a nutrição desse grupo.

Os insetívoros, como os tamanduás e algumas espécies de aves, são alimentados com larvas de tenébrios, grilos e cupins, ou também, como fonte proteica, com rações de cães e gatos umedecidas.

A manutenção de tamanduás em cativeiro é um grande desafio pela sua dieta específica e pela quantidade de alimento que deve ser ingerida, bem como pela dificuldade em coletar cupins todos os dias.

Já espécies onívoras, aquelas que se alimentam tanto de fonte animal quanto vegetal, como macacos, jabutis e o lobo-guará, há maior variedade de alimentos oferecidos, como frutas, rações, carne, flores e folhas.

A alimentação de animais silvestres requer muitos cuidados e questões nutricionais que não devem ser ignorados. Por isso, jamais alimente um silvestre por conta própria.

Apoie o jornalismo pela defesa e conservação dos animais silvestres.

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ADAPTAÇÃO

Leonora Sales e Williany BSouza

IMAGENS

Cetas Catalão/ Cetas Catalão/ Tenor/ Cetas Catalão/ Cetas Tangará/ Cetas Catalão/ Cetas Catalão/ Cetas Catalão/ Associação Mata Ciliar/ Ana Beatriz Inácio de Godoy/ Marcelo Calazans/ Pixabay.

TEXTO

Bruna Almeida