Muitas pessoas possuem dúvidas quanto às denominações dos locais que recebem, tratam e destinam animais silvestres, os Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente define os locais para uso e manejo da fauna silvestre nativa e exótica em categorias. Os Cetras, por exemplo,são uma dessas categorias.
No Brasil existem muitos desses empreendimentos, que são mantidos e/ou autorizados pelo poder público. Podem ser de iniciativa privada, do terceiro setor ou do poder público municipal, estadual ou federal.
O importante, todavia, é sempre lembrar que os Cetras são ferramentas fundamentais para promover ações de proteção da fauna silvestre brasileira.
Essas ferramentas, ainda que mantidas e operadas por entes privados, são importantes esforços no conjunto geral de ações de manejo de fauna de responsabilidade do poder público.
Da mesma forma, o poder público deve possuir e manter estruturas capazes de receber, tratar e destinar animais silvestres.
No entanto, Os Cetras não podem ser pensados como simples empreendimentos de uso e manejo de animais, mas como equipamentos integrantes das próprias políticas públicas de proteção da fauna silvestre brasileira.
Os Cetras públicos, como os do Ibama, compõem a estrutura do próprio órgão para que ele possa cumprir seu papel na defesa dos nossos recursos naturais.
Esses centros não têm vida própria como instituições ou como um empreendimento, mas compõem uma estrutura maior, para que esta possa cumprir sua função final.
É dessa forma que o Ibama considera os seus 23 centros de recepção e destinação de fauna silvestre hoje ativos.
Para além da denominação e da quantidade de ferramentas como essas, precisamos cada vez mais que os poderes responsáveis estruturem os Cetras para que possam fazer a diferença na proteção da nossa fauna.
Leonora Sales e Williany BSouza
Cetas Catalão/ Ciete Silvério (Gov.Est.SP)/ Cetras Tangará/ Cetas Catalão/ Daniel Nogueira/ Daniel Nogueira/ Silvia Garcia de Souza/ Associação Mata Ciliar/ Daniel Nogueira/ Natália A. de Souza Lima/ Unsplash/ Tenor.
Daniel Nogueira