O falcão-peregrino, considerado o vertebrado mais rápido do mundo, pode alcançar mais de 300 km/h ao mergulhar em direção à sua presa. Ele é uma verdadeira “máquina” de caça.
A ave, exceto pela Antártica, está presente em todos os continentes. Seu nome traduz perfeitamente o que ela é: viajante. No Brasil, suas visitas acontecem entre os meses de setembro e abril.
De hábitos diurnos, esse predador topo de cadeia vive em regiões costeiras e montanhosas, alimentando-se de outras aves, pequenos mamíferos e até morcegos, que caçam ao entardecer.
Quando caçam em áreas urbanas, por causa do movimento de pessoas ou veículos, é comum que os falcões-peregrinos percam o alimento capturado. Isso porque a agitação das ruas dificulta que eles o recuperem.
Essa espécie de animal é subdividida em 19 subespécies. O macho mede entre 35 cm e 51 cm e pode pesar de 410 g a 1.060 g. Enquanto a fêmea é cerca de 20% maior e pesa entre 595 g e 1.600 g.
Os falcões-peregrinos não se reproduzem em território brasileiro. Eles migram anualmente para o país, mas retornam para seu local de origem ao final do inverno no hemisfério norte, onde ocorre a reprodução.
Uma curiosidade em relação aos falcões-peregrinos é sua “fidelidade” aos locais de invernagem: eles retornam sempre à mesma região, usando inclusive os mesmos locais de pouso e descanso.
O estado de conservação do falcão-peregrino é apontado no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do ICMBio, como “pouco preocupante”, mas isso não significa que não devamos nos preocupar.
Essa ave, assim como todos os animais selvagens, depende principalmente das ações humanas para se manter fora do risco de desaparecer do planeta. Conserve o meio ambiente e respeite a fauna silvestre.
Leonora Sales e Williany BSouza
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Marcia Denise Guedes