Mamíferos carnívoros que adoram a água, tanto doce quanto salgada. As lontras podem ser encontradas em enseadas marinhas, rios, riachos, córregos, lagoas e manguezais em boa parte do continente americano.
Mas na verdade, as lontras são cada vez menos vistas. Sua existência vem sendo ameaçada pela poluição das águas, destruição de seu habitat e pela caça.
Esse animal possui uma pelagem curta e densa, que é usada pela indústria da moda e atiça a ganância dos caçadores. Para fazer um único casaco de peles, mata-se 14 lontras.
O comércio de peles pressiona a espécie, mas não é só isso. De hábitos diurnos, as lontras se alimentam basicamente de peixes, o que pode fazer com que predem criações de peixes, sendo caçadas por retaliação.
Consideradas predadores oportunistas, as lontras adaptam a dieta ao habitat e à disponibilidade de presas. Embora prefiram peixes e crustáceos, elas comem também anfíbios, insetos, aves e outros mamíferos.
Além disso, os atropelamentos também estão entre os fatores que ameaçam a existência do animal no Brasil. A lontra é considerada quase ameaçada no território brasileiro.
Assim como a ariranha, a lontra apresenta adaptações morfológicas para a vida semiaquática, como membranas interdigitais nas patas, cauda achatada e musculosa, que fazem dela uma ágil nadadora.
De corpo alongado e pernas curtas, a lontra mede cerca de 130 centímetros e pesa entre 5 e 12 quilos. A gestação dura cerca de 56 dias e a prole é de um a cinco filhotes.
Leonora Sales e Williany BSouza
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Luciana Ribeiro
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