A borboletinha não está na cozinha, mas na natureza e sofre com a degradação do meio ambiente
Elas são coloridas, delicadas e estão entre os insetos mais conhecidos da literatura e da música.
Estima-se que existam mais de 150 mil espécies de borboletas e mariposas em todo o planeta. Dessas, mais de 3.500 podem ser encontradas no Brasil.
Se você já se perguntou se mariposas e borboletas são o mesmo bicho, a resposta é simples: não. Elas são insetos da mesma ordem (Lepidoptera), mas possuem diferenças anatômicas e comportamentais, por exemplo.
As borboletas geralmente são diurnas e suas antenas fininhas, enquanto a maioria das mariposas tem hábitos noturnos e antenas que parecem penas. Ao pousar, as mariposas mantêm as asas abertas e as borboletas fecham as asas.
Algumas características são comuns entre elas: ambas sofrem com as mudanças climáticas e a degradação de seus habitat. No Brasil, mais de 50 espécies já estão ameaçadas de extinção.
A vida das borboletas pode ser dividida em quatro fases (ovo, larva, crisálida e adulto) e esse processo é conhecido popularmente como metamorfose.
Uma curiosidade sobre as borboletas é que elas sentem os sabores pelas patas. Ao pousar em uma flor, por exemplo, elas experimentam o sabor dela com suas pequenas patinhas.
Assim como muitos insetos, as borboletas possuem uma expectativa de vida curta. Após saírem do casulo, elas podem viver em média de duas a quatro semanas.
Se a humanidade não mudar seus hábitos, esse período pode não apenas encurtar, mas desaparecer para esses insetos tão bonitos e importantes. As borboletas podem deixar de existir.
Por isso, parafraseando o grande Raul Seixas, prefira ser uma metamorfose ambulante e não tenha uma velha opinião formada sobre a fauna silvestre e a natureza. É seu dever lutar pela conservação da biodiversidade.
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